Título: Conta Comigo (Stand by Me)
Ano: 1986 (EUA)
Realização: Rob Reiner
Com: Wil Wheaton; River Phoenix; Corey Feldman; Jerry O'Connell; Kiefer Sutherland...
Descrição: Após a morte de um amigo, um escritor conta-nos a aventura em que se envolveu com mais três amigos, na sua adolescência, na busca do corpo de um garoto desaparecido.
Descrição Privada: O filme da minha vida. O melhor deste filme são os desempenhos dos actores (onde destaco River Phoenix, o meu actor favorito), a música (de época) e o argumento (a cargo de Raynold Gideon, baseado num conto de um dos meus escritores-fetiche; Stephen King). O mais fraco é a realização. Rob Reiner não nos surpreende em nada, caíndo no kish de Hollywood da realização do "típico filme americano".
domingo, outubro 29, 2006
Títulos da Minha Videoteca Privada
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quarta-feira, outubro 25, 2006
Cinema Português e Suas Bandas Sonoras
Até muito recentemente as equipas técnicas do nosso cinema encontravam-se muito despreocupadas com a banda sonora dos seus filmes. As "scores" eram quase inexistentes ou soavam a música escrita em cima do joelho e gravada em estúdios de que ninguém tinha ouvido falar. Porém, as coisas mudaram... A música melhorou consideravelmente de qualidade, a sonoplastia final também e (pasmem-se) até já gravam discos das ditas bandas sonoras!
Na minha última visita à Fnac encontei este excelente disco duplo: a banda sonora de dois filmes nacionais: "Respirar (Debaixo de Água)" e "Esquece Tudo o Que te Disse", ambos do realizador António Ferreira. À primeira vista pensaremos que se trata de um disco do Azembla's Quartet mas não; é mesmo a banda sonora destes filmes. No primeiro disco ("Esquece Tudo o Que te Disse"), a música do compositor Pedro Renato, é uma lufada de ar fresco na música "no-comercial" portuguesa. A voz de Raquel Ralha está sublime e a orquestra com uma sonoridade invejável. O segundo disco ("Respirar (Debaixo de Água") possui vários temas interpretados pelo Azembla's Quartet. O principal trata-se, obviamente, de "Respirer Sous L'eau" (com direito a alguns remixes). Além disso contamos também com outros temas de outros agrupamentos que ouvimos no filme tais como os brasileiros* Belle Chase Hotel, os nacionais Mão Morta, Tédio Boys ou Who's Zed? entre outros.
Dois discozinhos assaz interessantes. Abram o espírito e sejam aventureiros! O preço deste disco duplo é deveras convidativo e vale cada euro despendido. Five Stars!
* Correcção efectuada por "Corpo Visível" no comments. Peço desculpa pelo erro e agradeço a correcção.
domingo, outubro 22, 2006
Guernica
"Si se pudiera rescatar
un solo retrato del siglo veinte
sería «Guernica».
No se divisan los aviones,
no se ve caer las bombas
no se escucha el estruendo de los bombardeos;
pero el dolor crece como una ola
y el hombre que yace con la espada rota
y la madre con el hijo muerto entre los brazos
nos recuerdan que desde hace milenios
han pretendido apagar con fuego
la sed del pueblo."
Imagem: "Guernica" de Pablo Picasso (1937) / poema: "Guernica" de Fernando Lamberg
un solo retrato del siglo veinte
sería «Guernica».
No se divisan los aviones,
no se ve caer las bombas
no se escucha el estruendo de los bombardeos;
pero el dolor crece como una ola
y el hombre que yace con la espada rota
y la madre con el hijo muerto entre los brazos
nos recuerdan que desde hace milenios
han pretendido apagar con fuego
la sed del pueblo."
Imagem: "Guernica" de Pablo Picasso (1937) / poema: "Guernica" de Fernando Lamberg
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quinta-feira, outubro 19, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
Toulouse-Lautrec: O Pequeno Gigante
Henri de Toulouse-Lautrec (filho de condes) troca a vida opulenta pela pintura. Ao estudar com Fernand Cormon ele conhece o bairro de Montmartre onde encontra o seu lugar entre trabalhadores, prostitutas e artistas da "Art Nouveau". Lautrec entrega-se totalmente à vida boémia deste bairro de má fama. Frequentador assíduo do cabaret "Moulin Rouge", ele pinta inúmeros cartazes publicitários para esta sala (alguns mesmo nas paredes do edifício que foram destruídos por um desastroso fogo), com desenhos espontâneos. Em 1901 Toulouse-Lautrec despede-se de Paris consciente que a vida desregrada que levou começou a cobrar o seu preço na sua saúde. Falece em Setembro desse mesmo ano. Grande mestre do impressionismo, algumas das suas obras estão hoje em dia avaliadas em 14.5 milhões de dólares.
Imagem: Cartaz para o "Moulin Rouge" datado de 1891.
domingo, outubro 15, 2006
CATS - part seven and final
...e termina...
"Midnight
Not a sound from the pavement
Has the moon lost her memory?
She is smiling alone
In the lamplight the withered leaves collect at my feet
And the wind begins to moan."
(and I am also) Alone in the Moonlight...
"You've learned enough to take the view
That cats are very much like you."
There's a Heaviside Layer for people too?
CATS - part six
...e continua...
"She haunted many a low resort
Near the grimy road of Tottenham Court
She flitted about the No-Man's Land
From «The Rising Sun» to «The Friend at Hand»
And the postman sighed as he scratched his head
«You really had thought she ought to be dead
And who would ever suppose that that
Was Grizabella, The Glamour Cat!»"
Imagem e texto: DR
sexta-feira, outubro 13, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
CATS - part four
Cats... Foi um espectáculo memorável! Quem gosta de felinos (como eu) fica a amá-los e quem não gosta fica... a amá-los! É impossível resistir!
Durante a "overture" do espectáculo (com olhos felinos a brilhar por todo o lixo que cobre o palco) só se vê gatos a surgir por todos os cantos do Coliseu de Lisboa. A dada altura senti um ronronar atrás de mim e algo a repuxar a manga da minha camisa... Era um deles! Na segunda música ("Prologo/Jellicle Songs for Jellicle Cats") toda a audiência ficou rendida. O contacto que os actores estabeleceram com o público foi imediato; ora pela sua actuação em palco ora pelas suas deambulações por meio dos espectadores. Ao intervalo pedi ao "Old Deutoronomy" (que permaneceu no palco) para ele assinar o meu programa do espectáculo e ele acedeu.
Tive sorte com os actores de serviço. À excepção da "Grizabella" (representada por Jennifer Hepburn) todos os restantes actores foram os que se encontram no clip do post anterior e na foto acima. Mesmo assim a "Grizabella" de serviço foi magnifica.
Este vai ser mais um daqueles espectáculos que não irei esquecer...
quarta-feira, outubro 11, 2006
terça-feira, outubro 10, 2006
segunda-feira, outubro 09, 2006
CATS - part one
Esta semana vou assistir ao "Cats" do produtor Andrew Lloyd Webber. Devido à minha paixão por estes felinos, vou dedicar esta semana alguns "posts" a eles mesmo, aos gatos.
Esta é uma fotografia assustadora... Um crime! Prometo que os próximos posts irão ser mais divertidos.
(apesar do meu nick ser, Mr. Lynch de quem se pode esperar tudo, acreditem que assim será)
(ou não...?)
domingo, outubro 08, 2006
O Cânone das Proporções
Esta foi mais uma das obras que ultimamente estudei. É incrível o que se aprende ao "dissecar" as obras que (erroneamente) pensamos que conhecemos... Eis o que aprendi com a ajuda da minha mestre...
"Homem Vetruviano" é o desenho que acompanha as notas que Leonardo Da Vinci realizou (aproximadamente) no ano 1490. O teor e o nome desta obra deve-se em parte ao engenheiro e arquitecto romano Vitrúvio (Marcus Vitruvius Pollio) que viveu no século I a.C; cujos padrões de proporções e princípios arquitectaturais (utilidade, beleza e solidez) fundaram a base da teoria classicista. Baseando-se nas proporções humanas que Vetrúvio deixou, Leonardo Da Vinci adquiriu o símbolo da simetria básica do corpo humano e, por extensão, do universo como um todo. O número-base da perfeição é o 1,618 (que se encontra presente em todo o universo), número ainda hoje utilizado desde cirurgiões plásticos a médicos dentistas, para todos aqueles que desejam atingir o Corpo Perfeito. Este foi o número que Da Vinci utilizou ao desenhar o "Homem Vetruviano"...
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sábado, outubro 07, 2006
Happy Birthday
Fez ontem 17 anos que o mundo do espectáculo ficou mais pobre. Em Neuilly, França, Bette Davis despediu-se da vida, e simultâneamente do cinema, onde trabalhou até ao fim. Filmes como "Eve", "The Catered Affair" ou "What Ever Happened to Baby Jane?" ficarão para sempre na memória dos cinéfilos.
"Jane: You mean all this time we could have been friends?"
Imagem: Bette Davis / Excerto de: "What Ever Happened to Baby Jane?" (1962)
quinta-feira, outubro 05, 2006
Philip Glass x 6
Não há fome que não dê em fartura. Após mais de um ano em jejum, repentinamente, sem aviso prévio, eis que Philip Glass surge com 6 novos discos.
Com "Symphony No. 8", Glass reestrutura o seu conceito de sinfonia e compô-la ao género de sinfonias dos séculos XVIII / XIX ou seja, ao contrário das suas últimas sinfonias, esta é totalmente instrumental.
"Philip Glass Ensemble Live in Monterrey, México" (disco duplo) foi gravado ao vivo no dia 23 de Março de 2004 no Auditorio Luis Elizondo em Monterrey no México, contando com a participação do próprio Philip Glass e da sua filarmónica. Estão presentes trabalhos de famosas composições tais como trabalhos da trilogia "Qatsi", "Music in Twelve Parts" e excertos de óperas tais como "Akhnaten" e "Einstein on the Beach".
O "Roving Mars" é a banda sonora do mini-documentário com o mesmo título de George Butler. Aqui, algumas músicas, tais como a música de abertura, faz-nos recordar a famosa peça "Music With Changing Parts". Só que aqui a música dura pouco mais de 3 minutos e não os famosos 63 da peça original. A destacar: a música "Glósóli" do grupo Sigur Rós.
"The Voyage" (disco duplo) é o disco mais surpreendente de todos estes seis, talvez por pensarmos que nunca seria editado. Esta ópera foi encomendada (e entregue) em 1992 pela ocasião dos 500 anos da descoberta da América. Trata-se de uma alegoria sobre o espírito de exploração e o choque de diferentes culturas.
"The Illusionist" trata-se de mais uma banda sonora, desta vez para o filme de Neil Burger. Tal como o filme, as músicas apresentadas por Glass (21 ao todo), apelam ao espírito mágico e transcendente do ser humano.
Por fim, "Philip Glass Film Scores", gravado ao vivo no Stuttgarter Liederhalle, em Estugarda, Alemanha. Mais uma vez Michael Riesman debruça-se sobre os trabalhos de Philip Glass. Aqui, Riesman fez arranjos (alguns para orquestra e outros para solos) e gravou algumas músicas das mais emblemáticas bandas sonoras que Glass compôs. "The Hours" (três suites), "Dracula" (11 arranjos) e "The Thin Blue Line" são apenas algumas das obras contempladas.
IMAGEM: As capas dos 6 referidos discos.
O 5 de Outubro
Hoje é dia 5 de Outubro... É o 278º dia do ano no calendário gregoriano... Faltam 87 para acabar o ano... Pois, é feriado...
Imagem: Bandeira Monarquica Portuguesa.
PS: ATENÇÃO: Sou monárquico moderado! Não desejo ferir susceptibilidades republicanas...
Como monárquico vou-me abster de comentários. Apenas vou relembrar os incautos (que segundo as reportagens televisivas parecem ser muitos) que faz hoje 96 anos desde a proclamação da República em Portugal.
Imagem: Bandeira Monarquica Portuguesa.
PS: ATENÇÃO: Sou monárquico moderado! Não desejo ferir susceptibilidades republicanas...
domingo, outubro 01, 2006
Pierre ou les Ambiguités
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