sábado, junho 26, 2010

domingo, junho 20, 2010

Argumento Adaptado: Carrie

"Devia ter-me matado quando ele a pôs em mim - disse, claramente. - Depois da primeira vez, antes de casarmos, jurou: nunca mais. Disse que fora apenas... um descuido. Acreditei. Caí, perdi o bebé e esse foi o juízo de Deus. Pensei que o pecado tinha sido expiado. Pelo sangue. Mas o pecado nunca morre. O pecado... nunca... morre. - Os seus olhos cintilavam. - Ao príncipio correu tudo bem. Vivemos sem pecado. Dormíamos na mesma cama, às vezes ventre com ventre, e, oh, eu sentia a presença da Serpente, mas... nunca... o fizémos... até... - Começou a sorrir cruelmente, terrivelmente. - E nessa noite vi-o a olhar-me daquele modo. Ajoelhámos a pedir forças e ele tocou-me... Naquele sítio. Naquele sítio da mulher. Mandei-o sair de casa. Esteve horas fora e eu rezei por ele. Vi-o mentalmente, a percorrer as ruas da meia-noite e a lutar com o Demónio como Jacob lutou com o Anjo do Senhor. E quando regressou o meu coração encheu-se de gratidão. Só quando ele entrou é que cheirei o uísque no seu hálito. E tomou-me. Tomou-me. Tomou-me ainda com o fedor do uísque da imunda estalagem no hálito, tomou-me... e eu gostei! - Gritou as últimas palavras, como se as atirasse ao tecto. - Gostei de toda aquela fornicação e das suas mãos nojentas em mim, EM TODA EU!"



O livro: "Carrie" de Stephen King
O filme: "Carrie" de Brian de Palma

sexta-feira, junho 18, 2010

Adeus, José Saramago

José Saramago
(1922 - 2010)