Na Sexta-Feira tive a visita de um dos meus afilhados. À noite, impossibilitados de permanecermos no jardim à beira Tejo devido aos insectos que este ano parece terem resolvido ampliar a família de forma descomunal, fomos até a um centro comercial. Numa das quatro salas de cinema existentes no dito centro comercial um filme chamou a atenção do meu afilhado e de alguns filhos de alguns amigos; "Pular a Cerca". Resolvemos então aceder aos pedidos das criancinhas e fomos todos assistir ao filme. Enquanto eu comprava uma garrafa de água e fumava um cigarro, eu quase não conseguia acreditar que estava disposto a ir assistir a um filme de animação. Confesso; vi e gostei de "Belleville Rendez-Vous", mas filmes como "Shrek" (verdadeiros "scary movies" que vão ao ponto de utilizarem a flatulência como humor), é sinónimo de bocejos constantes e de buscas desesperadas a tentar verificar as horas dentro da sala escura do cinema.
Após as "previews" de alguns filmes que estavam nas outras salas ou que vão estrear brevemente, o filme começou. "Boring!", pensei. Porém, eis que, uns 10 minutos depois, o filme começou a captar a minha atenção. Para encurtar a história: eu ri mais que todas as crianças no cinema (pois elas eram cerca de 50% dos espectadores presentes). A história lida nas entrelinhas é delirante! O que pensariam os animais selvagens (se eles raciocinassem, como é óbvio) se tivessem contacto connosco e contacto com a nossa existência. Eu até escolhi o meu personagem favorito: o esquilo Hammy (na figura). Aqui fica uma das suas frases mais repetidas:
Hammy: But I thought I liked the cookie...
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