"Era como se, por um estranho fenómeno de alquimia, não apenas o sangue de Tita mas todo o seu ser se tivesse dissolvido no Molho de Rosas, para dentro das codornizes, em cada um dos aromas do prato. Dessa maneira penetrou ela no corpo de Pedro, voluptuosa, aromática, calorosa e totalmente sensual. Era como se tivessem encontrado um novo código de comunicação em que Tita era o emissor Pedro, o receptor, e Gertrudis a felizarda em quem se sintetizava esta relação sexual através da comida".
Laura Esquivel - "Como Água Para Chocolate", um livro que aconselho vivamente.
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