Salvador Dalí é um dos meus pintores favoritos. Podem adorar ou odiar mas ninguém lhe fica indiferente. O surrealismo é levado até às ultimas consequências nas suas obras. Desde "Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha à Volta de uma Romã um Segundo Antes de Acordar" (1944) até à "A Ultima Ceia" (1955) que decorre num ambiente futurista e onde todos os apóstolos têm a face oculta, Dalí sabia como apreender a atenção às suas obras. Porém, o quadro mais famoso é talvez "A Persistência da Memória" (1931), representado ao lado, que na realidade é um dos seus quadros mais pequenos (24x33 cm). A paisagem é fácil de identifícar: trata-se indiscutivelmente de um hino à sua terra natal; Figueras. Mas o que desperta mais atenção é a flacidez dos relógios dependurados e da própria figura de Dalí no chão. Todas estas "deformações" talvez demonstrem a preocupação humana relativamente ao tempo e ao espaço (logo relacionados com a memória). Gala previu que quem visse este quadro jamais o esqueceria. De facto o êxito foi tal que, muito mais tarde, Dalí regressou ao tema da memória com mais duas pinturas: "Desintegração da Persistência da Memória" e "Relógio Mole no Momento da Sua Primeira Explosão", ambos datados de 1954.
"Todas as manhãs, quando acordo, eu experimento uma excepcional alegria - alegria de ser Salvador Dalí - e de súbito me pergunto: que coisas maravilhosas vai este Salvador Dalí aprontar hoje?". - Salvador Dalí
2 comentários:
Sim SGC eu também gosto muito de "Cristo de São João na Cruz". As duas perspectivas de Dalí lhe deu são impressionantes. Porém, um dos primeiros quadros que vi do Dalí foi este mesmo, o "A Persistência da Memória" e o "Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha à Volta de uma Romã um Segundo Antes de Acordar"... Bastaram estas duas obras para eleger Dalí como o meu pintor favorito (após eu, claro, eheh)...
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