sexta-feira, junho 30, 2006

I Beg Your Pardon Queen Elizabeth!

Apesar de ser monárquico moderado, apesar de adorar o país sob o comando da queen Elizabeth II (a tia Betty) e correndo o risco de ser flagelado por uma amiga que muito respeito, amanhã...
PORTUGAL!!!
Como perdão aos adeptos ingleses, aqui fica a figura como minha homenagem à "tia Betty".
IMAGEM: "Queen Elizabeth" de Andy Warhol

segunda-feira, junho 26, 2006

Panoptikon

"I have became a stranger to my own needs and desires
I look and see things that are not there.
And I ask myself
And I ask
And I ask
And I ask
And I ask
I say:

What is my name?
What is my name?
What is my name?
What is my...

What is your name, darling
What is your name, angel
What is your name, honey
What is your name, baby
What is your name, baby
What is your name, baby

Your name is that of a condemned man
Your name is that of a condemned man
You have no name

We both had knows
High school education"
Imagem: Diamanda Galás
Texto: Panoptikon; de "The Shit of God: The Texts of Diamanda Galás"

quarta-feira, junho 21, 2006

Tommyknockers, Tommyknockers will catch You!

"Ontem de madrugada e anteontem à noite,
os Tommyknockers, os Tommyknockers batiam à porta.
Eu quero ir lá fora, mas não sei se posso,
porque tenho muito medo do Tommyknocker." - Poesia tradicional dos EUA
A origem dos "Tommyknockers" é difícil de detectar. Na literatura popular dos EUA referem-se aos "Tommyknockers" como fantasmas dos mineiros que morreram nos seus locais de trabalho, mas continuam a vaguear, em busca de alimento e salvação. Ainda hoje os "Tommyknockers" são muito populares nas histórias de terror e como fonte de inspiração para muitos contos.

sábado, junho 17, 2006

Eu Conheço Esta História!

Se eu perguntar se conhecem a história do Ser-Complementar muitos dirão que não... Porém, se mencionar a obra "O Banquete" de Platão, o caso muda radicalmente. Contudo, comigo aconteceu o inverso... Em criança foi-me contada uma história que nunca esqueci. Quem a relatou tenho a certeza que nunca ouvira falar de Platão e a pessoa em questão nem sabia ler ou escrever e nunca frequentou uma escola. A história é a seguinte:
Antigamente os seres humanos eram muito diferentes do que são agora. Possuíam um corpo redondo, duas faces, quatro braços e mãos, quatro pernas e quatro pés. Estes seres eram ágeis, ambiciosos, poderosos e muito felizes. Um dia, ao desafiarem os deuses, estes incutiram-lhe um castigo; separou-os ao meio. De seguida atirou-os ao vento como se folhas se tratassem. Estes seres disformes tornaram-se muito menos ágeis, muito menos ambiciosos, perderam o seu poderio e só conseguiam ser totalmente felizes se encontrassem o seu Ser-Complementar. Nós somos os descendentes destes seres. Só poderemos ser totalmente felizes se encontrarmos a nossa Cara-Metade ou seja, o nosso Complementar. Como o encontrar? É difícil, mas os deuses dão-nos sinais; só temos que estar atentos. A cicatriz desta mutilação ainda é visível: o nosso umbigo.
Anos mais tarde, na escola, tive que estudar a obra "O Banquete" de Platão. Como sempre gostei de filosofia (área que acabei por seguir) este estudo não me foi difícil. Após a primeira parte onde Platão relata a existência dos três sexos (a saber, para quem não leu a obra, Macho [originário do Sol], Fêmea [originária da Terra] e Andrógeno [originário da Lua e com elementos próprios dos dois primeiros]), passei à fase seguinte. Foi então que me deparei com uma história muito semelhante à que relatei anteriormente. "Eu conheço esta história", pensei. Foi então que estudei a restante teoria de Platão como nenhuma outra. É claro que leitura deste filosofo não é tão acessível como a história que me foi relatada, mas o seu teor é idêntico. Quando Platão diz que "a busca pelo outro são constantes" e "na ausência do amado, a vida entra em compasso de espera, como se ele realmente levasse consigo uma parte do amado"; não é idêntica ao Ser-Complementar da história que me foi contada?
Imagem: "Adão e Eva" de Enrico Baj

terça-feira, junho 13, 2006

Frases Famosas II

Margaret Pollitt: You know what I feel like? I feel all the time like a cat on a hot tin roof.
Brick Pollitt: Then jump of the roof, Maggie. Jump of it. Cats jump off roofs and land uninjured. Do it. Jump.
Margaret Pollitt: Jump where? Into what?
Diálogo de Margaret Pollitt (Elizabeth Taylor) e Brick Pollitt (Paul Newman) de "Cat on a Hot Tin Roof" de Richard Brooks; 1958.

sexta-feira, junho 09, 2006

Reflexão de Philip Glass sobre a Música de As Horas (conclusão)

(para a minha cara amiga SGC)

(Sobre a música "Morning Passages")
"Quando ouvimos a música pela primeira vez, parece começar e parar. Quando a ouvimos outra vez, parece que não pára. É aquela sensação de manhã em que não sabemos se estamos acordados. A música faz o mesmo: pára e avança, continua e pára, e depois continua sem parar. É aquela sensação que muitos de nós temos de manhã."
(Sobre a música "The Poet Acts")
"No fim ouvimos a personagem de Virginia Woolf, Nicole Kidman, a falar de enfrentar a vida e de como ela tem de o fazer. Para ela, cometer suicídio não era um acontecimento trágico. Era um acto de vontade que completou a sua vida, de certo modo. É uma ideia que surge mais na literatura japonesa do que na ocidental. A ideia de cometer suicídio pode ser a realização de uma vida, pode ser a conclusão de uma vida. Não foi feito como acto de infelicidade desesperada, foi feito de um modo muito diferente. Por isso a música não tem de ecoar uma ideia convencional de "morte". É mais uma ideia existencial de escolha.
Não há dúvida de que o ponto de vista emocional é transmitido pela música. As imagens são surpreendentemente neutras. Não que não possuam um conteúdo emocional próprio, mas podem ser facilmente manipuladas, dependendo da música. Portanto a direcção da música influencia a apreensão da cena. Tudo o resto vem por acréscimo."

Philip Glass, compositor da banda sonora do filme "As Horas"

segunda-feira, junho 05, 2006

06/06/06 = 666

Brigas, perversidades, acidentes e até mesmo o fim do mundo são alguns dos temores daqueles que acreditam na influência negativa do dia 06/06/06 ou seja, amanhã. Porquê? Devido ao número que o dia sugere, 666, o número da besta. Para muita gente este dia está amaldiçoado.
Para a jornalista Aparecida Vieira, o dia da besta não passa de uma crença popular. Porém, ela gostaria de assistir ao filme "Omen 666", que estreia em muitos países a 06/06/06, às 00.06, e cuja trama se desenrola em redor do número 666. Segundo Juarez Castro a preocupação em relação à data não tem fundamento. Ele explica que o Apocalipse foi escrito como um enigma e que 666 é o resultado da soma de cada letra do nome César Nero em latim. O teólogo Afonso Soares também está de acordo com esta análise visto o imperador Nero ter sido um dos maiores perseguidores do Cristianismo. Ele refere que outra possível interpretação do livro é a dízima 666 que se repete indefinidamente e não chega ao 7, o número tido como perfeito.
Deseja divertir-se um pouco e verificar se o seu nome está (de certo modo) ligado ao número da besta através do quadro de 9? (6+6+6=18 ; 1+8=9)
Para constituir o quadro de 9 basta adicionar 9 a cada letra do alfabeto. [A=9] [B=18] [C=27] [D=36] [E=45] [F=54] [G=63] [H=72] [I=81] [J=90] [K=99] [L=108] [M=117] [N=126] [O=135] [P=144] [Q=153] [R=162] [S=171] [T=180] [U=189] [V=198] [W=207] [X=216] [Y=225] [Z=234].
Como se pode ver o nome Lucifer (108+189+27+81+54+45+162=666) não deixa sombra para dúvidas... Se você acreditar nestas histórias, é claro!
IMAGEM: O actor Seamus Davey-Fitzpatrick numa imagem do filme "Omen 666"

sexta-feira, junho 02, 2006

A Ajuda à Distância de um Clik

Pela segunda fez faço-vos o mesmo apelo.
O site http://www.thebreastcancersite.com é um espaço internacional que ajuda mulheres sem recursos a ter a possibilidade de fazer mamografias sem qualquer custo. Esta organização sem fins lucrativos sobrevive através da publicidade e dos produtos que vendem. São os publicitários, os ganhos obtidos dos produtos que vendem e os nossos cliques que providenciam as mamografias. Como poderão constatar não é necessário fazer nenhuma compra para ajudar os mais desfavorecidos; basta um clique. Se é esquecido como eu, podem inscrever-se e escolher uma das duas modalidades de advertência para clicar: ou de segunda a sexta-feira (para quem visita a web diariamente) ou Sábado e Domingo. Em Maio conseguimos providenciar 321 mamografias (só em cliques) mas com a ajuda de todos podemos conseguir muito mais.
Ajudem hoje quem necessita pois ninguém sabe quem amanhã poderá necessitar. Da minha parte obrigado pela vossa atenção e as mulheres necessitadas agradecem (certamente) a nossa generosidade.