RICHARD SHERMAN: Wouldn't you like to know! Maybe it's Marilyn Monroe!
Tommy Ewell e Sonny Tufts a discutirem sobre a loura (Marilyn Monroe) que está na cozinha...
A publicidade da "Absolute Vodka" está virada para as senhoras e de uma forma quase agressiva. Uma forma "simples", quase despercebida, de dizer: "as senhoras também bebem vodka!" A garrafa não podia estar mais bem posicionada... Com esta avaliação nenhuma confundirá esta garrafa de vodka com outra na próxima vez que for ao supermercado...
Se estão de viagem à cidade-luz aqui está um espectáculo que recomendo vivamente. Há mais de um ano em exibição num dos mais famosos cabarés do mundo (Moulin Rouge), "Féerie" tem uma musica excepcional (comprei o CD), uma direcção artística muito bem cuidada, um guarda-roupa (talvez um pouco diminuto para os mais conservadores) extravagante como que ser num "grand bal" e uma iluminação que se assemelha a uma actriz. Um bom espectáculo onde se pode dar descanso aos pés e ao mapa da cidade.
"Don't worry about saving this songs! And if one of our instruments breaks, it doesn't matter. We have fallen into the place where everything is music. The strumming and the flutes notes rise into the atmosphere, and even if the whole world's harp should burn up, there will still be hidden instruments playing."
"Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei. O frio do Inverno fez com que eu sentisse as lágrimas na face, e elas misturam-se com as águas geladas que corriam diante de mim. Em algum lugar, este rio junta-se com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se confundem com o mar. Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que o meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele. Que as minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei o Rio Piedra, o mosteiro, a igreja nos Pirinéus, a bruma, os caminhos que percorremos juntos. Eu esquecerei as estradas, as montanhas e os campos dos meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia."
"She plays the piano like driving rain slapping on concrete and she sings like a demon going to war, a valkyrie scatting, a lizard queen seeking revenge for the dead... She is profound, rigorous, vocally unlimited, terrifying and utterly compelling. To hear her is to have your soul scoured clean".
"Brokeback Mountain". Num país onde os "cowboys" fazem parte do imaginário não só de crianças como também de adultos, Larry McMurtry e Diana Ossana, tiveram a "ousadia" de escrever um guião onde não um, mas dois dos "cowboys" são gays... Como se não bastasse esta "desgraça", eis que o realizador Ang Lee nem é norte-americano para poder salvar a situação do "cataclismo" que se adivinha. Para a maioria das pessoas este é apenas mais um filme, mas quando se fala em norte-americanos, a situação muda de figura. Muito agarrados aos seus costumes, tradicionalistas e conservadores como só eles conseguem ser, ainda o filme era apenas uma ilusão e já rios de tinta tinham sido gastos em escrever sobre o que (muito pouco) se sabia. Porém, não estou aqui para pregar sobre um filme que ainda nem vi. Já ouvi a sua banda sonora e dou-lhe 5 estrelas. A música original de Gustavo Santaolalla transporta-nos facilmente para o oeste americano com melodias suaves e indiscutivelmente "western". Artistas como Willie Nelson, Emmylou Harris ou Teddy Thompson tratam do resto. Esta é uma banda sonora onde não se precisa de ver o filme para se poder apreciar a música.