Philip Glass é um compositor classificado como minimalista tal como Steve Reich ou Terry Rilley. A sua música baseia-se na repetição (por vezes extensa) de uma determinada parte da partitura. À parte dessa repetição encontram-se fragmentos elegantes e melódicos. Ouvir uma música de Glass é como estar a estudar uma pintura; no início parece estar estática mas, ao concentrarmo-nos nela, verificamos transformações, movimentos e metamorfoses. É claro que uma pintura não se movimenta (literalmente) mas a música de Glass estende-se, rodeia-nos, revolta-se e desenvolve-se. As suas músicas mais on the clock são bastante ritmadas e por vezes até agressivas; são como uma marcação que deseja, primeiro quebrar, e depois ultrapassar as barreiras musicais impostas.
E hoje? Segundo se consta o minimalismo está a morrer. Glass que sempre foi e continua a ser um compositor inovador (basta pensarmos na sua ópera digital apresentada em 3 dimensões), o fantasma do desaparecimento do minimalismo não parece o preocupar. Ele mesmo classifica a sua música como "música com estruturas repetitivas". Basta ouvirmos um dos seus últimos trabalhos, "Orion" para compreendermos isso. Se é diferente de "Music With Changing Parts" ou de "Einstein on the Beach", também temos de compreender que já não nos encontramos nos anos 60 ou 70 e que tudo, até mesmo a música, progride.
2 comentários:
Cara sgc, no caso do Philip Glass nós sabemos que é mesmo boa! ;-)
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